quarta-feira, 15 de junho de 2016

Atraia pássaros com o TUCANEIRO!

O Tucaneiro ou Pau Viola (Citharexlum myrianthum) é uma árvore nativa da mata atlântica paulista muito importante para a avefauna. 

Muitos pássaros e pequenos mamíferos são atraídos por seus frutos e fazem do seu jardim um lugar de visitas constantes. 

Sempre me perguntei do porque os paisagistas desprezarem árvores com tantos atributos como o Tucaneiro e preferirem árvores estrangeiras que nada tem haver com nossa identidade tropical. 

Precisamos voltar às nossas origens e esta é a proposta da HCV Paisagismo Ecológico. 


Além desses atributos o Tucaneiro é uma árvore muito bela que se adapta muito bem ao paisagismo, oferecendo uma beleza ímpar quando está cheia de frutos vermelhos.

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Tucano de bico verde - Ramphastus dicolorus

Entre os animais que o Pau Viola atrai estão várias espécies de tucanos, saguis, macacos e caxinguelês entre outros, que ao se alimentarem de seus frutos dispersam suas sementes pela mata. 

Araçari Poca -  Selenidera maculirostris

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domingo, 15 de maio de 2016

A exploração sem controle de nossas matas.


Quando os portugueses chegaram no Brasil se depararam com um ambiente que eles não conheciam e logo classificaram este ambiente como selvagem e cheio de feras. 

Essa visão medonha da mata brasileira levou os primeiros colonizadores à começarem um desmatamento sistemático em busca de madeira e terras para plantações e habitação segura. 

 

Os próprios índios eram usados na extração de madeiras. Existiam até catálogos na Europa de madeiras brasileiras e grandes carregamentos de troncos saíam constantemente da Ilha de Vera Cruz. 

Essa cultura exploradora durou por séculos e, neste período, grandes áreas da mata atlântica foram perdidas e substituída por cultivos como cana de açúcar e café.



Fazer um jardim ecológico com plantas nativas em sua casa é um método de minimizar esses estragos. Mesmo que de forma pequena, é um método de recolocar a flora perdida em seu devido lugar. 

Optar por plantas nativas não é apenas uma opção, mas uma obrigação de todos os brasileiros, empresários, parques etc. É uma dívida que temos com nossa flora agredida e explorada por séculos.

Hamilton Cezar
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quarta-feira, 4 de maio de 2016

As plantas nativas são mais difíceis de manter?


Esta é uma ideia muito errada sobre o uso de nativas no paisagismo.

As plantas nativas de uma determinada região estão totalmente adaptadas por milhares de anos ao clima e às estações de seca, frio e chuvas.

Bromélias


Elas já possuem em seu DNA tudo o que precisam para sobreviverem às dificuldades naturais do local, portanto são muito mais preparadas para viverem no jardim do que as exóticas.

Por estarem adaptadas ao local, não necessitam de grandes cuidados como as plantas estrangeiras, que se originaram de outros climas totalmente diferentes.

Alamanda


Muitas espécies de plantas estrangeiras (exóticas) são literalmente descartáveis, tendo um tempo de vida útil e de vitalidade, logo após essa fase muitas definham e precisam ser substituídas.

As nativas, ao contrário, se multiplicam naturalmente, formando uma sucessão natural.

A competição entre as espécies nativas num jardim também é algo saudável. Nesta competição natural, o crescimento é acelerado, e em pouco tempo pequenas mudas se tornam arbustos cheios de vigor. 

No jardim nativo também buscamos formas de adubação naturais, utilizando as próprias podas e restos de folhas como adubo e cobertura natural. 

Dessa forma economiza-se com manutenções, trocas de exemplares e adubos químicos desnecessários.

Em todos os aspectos o paisagismo ecológico é cheio de vantagens para quem o escolhe.





Grumixama - Uma deliciosa fruta nativa desprezada pelo paisagismo.


A Grumixama (Eugenia brasiliensis) é uma árvore frutífera que ocorre naturalmente da Bahia até Santa Catarina.



Além de ser uma bela árvore de pequeno e médio porte, fornece frutos saborosos que atraem pássaros, morcegos frutívoros, saguís, caxinguelês etc.

Suas sementes podem ser levadas no estômago de aves de grande porte que dispersarão suas sementes nas matas ao derredor de sua residência, fazendo assim, um ótimo ato em prol da natureza.


Suas flores são muito perfumadas atraindo uma grande variedade de polinizadores.


A nossa mata atlântica paulista é dotada de muitas árvores e arbustos frutíferos, mas nossa cultura de origem europeia insiste em valorizar tudo o que é de fora, desprezando nossas nativas.


Além de todos estes atributos, a Grumixama é dotada de extrema beleza e perfume na época da floração, geralmente em outubro.



O nome Grumixama vem do Tupi-Guarani "guamichã" e significa "o que pega na lingua". É muito palatável, lembrando uma mistura de pitanga e jabuticaba.

Entre em contato e adquira já sua Grumixama.


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terça-feira, 3 de maio de 2016

As plantas nativas são tão bonitas quanto as importadas?




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A maior desculpa que os paisagistas tradicionais utilizam para não usarem plantas nativas em seus projetos é a de que as plantas estrangeiras (exóticas) são mais bonitas.

Mas a verdade é que falta um pouco de boa vontade em estudar nossa riquíssima flora nativa. É praticamente impossível no meio de 25 mil espécies da mata atlântica, uma mais bela que a outra, não conseguir montar um jardim esteticamente bonito com plantas nativas. 

A Mata Atlântica é formada por um conjunto de formações florestais (Florestas: Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Estacional Semidecidual, Estacional Decidual e Ombrófila Aberta) e ecossistemas associados como as restingas, manguezais e campos de altitude, que se estendiam originalmente por aproximadamente 1.300.000 km2 em 17 estados do território brasileiro.

Em meio à tanta diversidade biológica não há desculpas para ainda seguirmos padrões ultrapassados de decoração européia em tendências que não têm nada haver com nossa brasilidade. 

Irei citar apenas algumas das inúmeras espécies que podem trazer muita vida ao seu jardim, sem necessidade alguma de recorrer à espécies exóticas (estrangeiras). 

Palmeira Juçara 

A palmeira Juçara (Euterpe Edulis) é um restaurante a céu aberto para pássaros e pequenos mamíferos como esquilos e saguís. Esta linda palmeira nativa de São Paulo não fica devendo em nada às palmeiras importadas, que viraram moda nos últimos anos. 

Lantanas
As Lantanas produzem muitas flores coloridas e perfumadas que atraem uma grande quantidade de borboletas nativas. 
Muricí do Campo.

Espécie características dos antigos campos cerrados de São Paulo na região do Butantã e Morumbí.
Clusia Criuva

Clusia é o nome popular de várias espécies muito usadas no paisagismo tradicional. Uma delas, a Clusia Criuva ocorre em matas e cerrados da região oeste de São Paulo e pode ser conduzida como arbusto ou arvoreta de pequeno porte. Ela atrai borboletas e abelhas nativas.



Ipê amarelo.

E por que não falar dos nossos Ipês? Existem várias espécies nativas de Ipê em São Paulo. Geralmente eles habitam regiões de campos abertos e bordas de mata. Florescem todo ano e atraem uma infinidade de beija-flores e polinizadores. 

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O que é PAISAGISMO ECOLÓGICO?

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Uma nova tendência mais ecologicamente responsável de paisagismo começa a tomar força no Brasil.

Chamado de PAISAGISMO ECOLÓGICO, é o paisagismo voltado não só para sua função estética (também para), mas principalmente para sua função ambiental.

Borboleta na flor de Lantana, planta nativa de São Paulo.

Funcionando como uma extensão do meio ambiente nativo da região onde está inserido, este jardim utiliza somente espécies vegetais nativas do local.

Por cerca de 300 anos temos sofrido uma verdadeira invasão biológica de espécies estrangeiras, chamadas exóticas, em nosso país. O paisagismo com tendências europeias foi sinônimo de status, poder e requinte nos séculos XVIII e XIX. 


Paisagismo geométrico europeu com plantas estrangeiras.


Neste processo perdemos grande parte de nossa biodiversidade em nossas cidades. Pássaros, borboletas e mamíferos que dependiam de plantas nativas para viverem perderam sua fonte de alimento, sendo forçados a abandonarem os grandes centros urbanos como São Paulo.


Saíra Sete Cores, árvore rara que perdeu seu habitat nativo.

Visando recuperar parte desta rica diversidade vegetal a HCV Paisagismo resolveu ser totalmente radical e inovar em sua proposta de paisagismo ecologicamente correto.

Resolvemos nadar contra a maré da moda paisagística e oferecer jardins totalmente nativos, onde a flora original da região é usada, se tornando um resgate histórico e ambiental sem igual.

Palmeira Juçara, ameaçada de extinção. 

A flora de São Paulo possui cerca de 25 mil espécies vegetais, sendo que apenas cerca de 50 são usadas em arborização urbana e projetos paisagísticos com frequência. Muitas espécies lindas não são conhecidas, pois nos acostumamos a admirar tudo que vem de fora, chamando o que é nativo de "mato".

Redução da Mata Atlântica paulista do descobrimento até o ano 2000.


Nossa proposta é construir jardins vivos, onde a fauna encontre alimento e seja atraída novamente para os ambientes de casas e empresas.

Nosso objetivo é resgatar nossa brasilidade, fugindo dos jardins formais e restaurando nossa identidade tropical.


Contrate nossos serviços e verá a vida tomar conta de seu jardim.

Neste tipo de paisagismo, os pássaros, saguis, esquilos, borboletas e abelhas nativas sem ferrão encontram alimento e abrigo em meio à selva de pedra.

Caxinguelê se alimentando de jabuticaba, uma deliciosa fruta nativa da mata atlântica. 

Saí Azul.


Comece os seus dias ouvindo o canto dos pássaros e apreciando o voo das borboletas em sua própria casa.

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